segunda-feira, janeiro 02, 2006

26/10

Não sei quantas foram as vezes, neste último ano, em que tive de encarar o dia. Encarava-o já fugindo, como que assustado, incapaz.
Alento? Só mesmo o sono.
De que fugia? Da vida, que insistia em me apresentar nucas. Meus caros, se nunca pensaram acerca das nucas considerem-se felizes, mas, se pelo contrário, numa noite de outubro só mirarem nucas, questionem-se a respeito da amizade.
No entanto, uma paixão tem me feito Phoenix; encarando a luz agora sem medo, voltando a fazer das Luzes minha Razão. Ahhhhh, nada como uma paixão.

4 Comments:

Blogger maga said...

verdade puríssima caro bicho preguiça. verdade e ponto.

vejo as nucas o tempo todo e estranho, faz dias que não quero ver seus rostos, contento-me com os pelinhos meigos das nucas. as desejo no anonimato.

preciso de uma paixão. será mesmo?
estou apaixonada por mim.
belo texto.
bela metáfora.

7:36 PM  
Blogger L'Axiome said...

Quando você só conseguir ver as nucas, dá uma abaixadinha com a cabeça e se divirta com as bundas.

..Se por um acaso se pegar rindo sozinho, terá entendido toda aquela essência obscura que o torna único na vida.

4:28 AM  
Anonymous Anônimo said...

Très romantic!
Que graça!

3:25 AM  
Anonymous Anônimo said...

Era sobre avião ou tubarão?

Hoho.

Beijos, menino dengoso!

1:46 PM  

Postar um comentário

<< Home