Domingão de sol em Sampa, ele em casa no meio da tarde quando toca o telefone.
Introdução:
-Oi, nossa que legal você ligar. -É, eu e a Ká resolvemos ligar. Dá pra você ligar aqui? -Beleza, beijos.
-na hiância do Beleza se esconderam quase quatro anos cravados de lembranças.Alguns Atos:
- É, aquela "loca" foi foda! Por conta dos pentelhos que estavam nascendo, enquanto eu xupava me senti como beijando outro homem
-não me orgulho mais do "loca". -Nossa... -
risadas, Karina e ela no viva-voz. -É, ela era meio preguiçosa tb
-uma das minhas melhores definições de mulher até hj. -(Risos sem jeito, atingindo o sarcasmo no final) -Hum e vc e sua amiga, como está a vida sexual em Paris? -Ahhh, nada d+, só um "australiano" que conheci num café com a Karina. -
acreditem, ela disse australiano!!! também, quem mandou perguntar? -Legal o figura?
-perguntei com um boa dose de sinceros interesses. -Pois é, a Karina conheceu um educado "alemão" que a levou de lá; daí o australiano -
eu juro que ela disse australiano!- estava com algumas gracinhas e rolou. Dormimos fora eu e a Ká! Hehehehe. -Haha ha ha. E foi legal? -Ahhh, num dormia numa cama de casal há algum tempo, só eu e a Karina dividindo a cama de solteiro. Aproveitei, né. Ele era tattoado, bonito. Só que doeu um pouco. -Ah é, faz muita diferença isso?
-homens clomplexos; garotos com complexos; ele: complexo, ainda garoto com complexos -Ah, doeu no começo, só. -Humm.
Atos finais:
-E você, como está?
-disse ela, quase diligente. -Ahn, eu tô de boa, sussegado. Mas fico meio noiado de ficar por ficar assim. É massa no dia, mas depois é foda.
-confissão deveras moderna aliada a uma gíria ousada e supimpa! -Pô V., vive a vida, cara! Você tem 20 anos!
-provavelmente das coisas mais sábias que ouvi nesses tempos. -É, eu sei, linda.
-quem era eu pra discordar de alguém em Paris, conhecendo australianos tatooados, entre uma merda e outra, claro! e acima de tudo, vivendo como nunca?E V. pensa que a conversa foi proveitosa: o fez esquecer da ex que havia visto no sábado.